domingo, 11 de julho de 2010

Hoje foi dia de Versailles...

Depois de bater pernas por Paris indo do Louvre ao Arco do Triunfo a pe, depois jantando com Silvina e Leandro em Malakoff (estacao da linha 13 do metro de Paris), hoje fui ao Palacio de Versailles.

Monstruosidade arquitetonica, exagerado em tudo. Seu interior merece respeito mas admito que os jardins, os chafarizes e a casa de campo de Maria Antonieta me encantaram mais. Impossivel fazer tudo em um dia sem se cansar, vale marcar um dia de piquenique pelos jardins, chegando na hora do almoco e ficando ate o horario dos shows de aguas e luzes nos jardins. Hoje nao tivemos a chance de assistir o jogo de luzes, a luz por aqui so tem baixado depois das 22h.

Estou cansado, so queria registrar o dia, amanha tem mais.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Direto de Paris

Dez horas de voo, tudo correu muito bem. Marie e sua mae nos esperando no aeroporto e comecou a brincadeira (cujo primeiro desafio e descobrir os acentos e pontucoes desse teclado Frances)

Do aeroporto para St. Cloud e a primeira experiencia em no metro de Paris. De cara a construcao medieval de Sourbonne, assustadora (e eu que achava o edificio do IFCS da UFRJ lindissimo). Ver nessa cidade o que o Rio poderia ter sido se tivesse preservado a identidade hausmaniana inventada por Pereira Passos, deprime um bocado, e motiva novas visitas.

Pelas ruas preservadas, uma cidade rugosa composta por rugosidades diversas so encanta mais ainda. As colunas do Panteao, as igrejas e as casinhas que me lembram o centro do Rio de Janeiro.

Sobre a fama dos franceses admito que e verdade. Muitos sao muito antipaticos! Todavia, uma outra parte deles se esforca muito bem pra desfazer essa imagem.

Sobre esse primeiro dia duas notas mentais (ou dicas aos desavisados) parecem muito boas.
           1. Em diversas lojas suas compras podem ter os impostos restituidos se voce pedir a papelada para isso, basta pedir na boca do caixa.

           2. Compre o passe de livre visitacao dos museus ou ao menos compre com antecedencia os ingressos dos locais que voce pretende visitar, vai te poupar um bom tempo em filas.

A atualizacao desse blog vai se tornar a cada dia mais dificil, mas vou tentar faze lo de forma satisfatoria. Caso isso nao aconteca nao se preocupe, estou em algum lugar da Franca brincando de ser feliz nessa Disneylandia dos professores de historia.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Babilonizando por aí

M2 - 3, V+
Morro da Babilônia, Urca, Rio
20 de junho de 2010


Guiando - Thereza "alemoa"
Participanto - Eu

Eu tô voltando! Com uma guiada bem sólida da Thereza pude colocar em teste meu joelho direito nessa manhã de domingo, antes do jogo - Brasil X Costa do Marfim. Entramos 8:05 e saímos 11:15 pela portaria da estação de bondinho.

Sapatilha apertada, musculos esquecidos em funcionamento e joelho bem comportado, tudo correu muito bem. Mesmo na retinha de IV, em que participei pela direita dos grampos (não entendo porque as pessoas dizem que é pela esquerda)a única coisa que incomodou mesmo foi a musculatura do pé e do calcanhar, que por 12 meses não foram devidamente trabalhados.

No fim, uma passada longa me fez lembrar que ainda tenho que tomar alguns cuidados com esse joelho, mas tudo correu bem. Sem dores preocupantes no dia seguinte, ao menos nada além daquele dolorido que faz você lembrar que o final de semana valeu a pena e provoca aquele sorriso solitário e endorfinático ao olhar todo mundo trabalhando.

Minha primeira escalada com a Thereza, ótima companhia. Aconselho, recomendo e quero repetir, mas só continuo a falar bem se ela devolver minha corda que ficou com ela.

sábado, 19 de junho de 2010

Cabeça de Dragão, caminhada semipesada. Pernoite - CBM 2010

Data: 22 e 23 de maio de 2010
Coord.: Guto (Manuel)
EATs: Márcia, Fernando, Fred, Cecília, Christian
Alunos: Laura, Virgínia, Cynthia, Martha, Marcella, Carlos, Felipe, Rafael (mexicano), Rodrigo, Hugo (reciclando)


Sábado

Sobre a excursão, tudo correu muito bem, turminha alto astral e equipe de apoio idem. Chegamos 10:00 no abrigo do Sérgio Tartari e acabamos saindo lá pelas 11:00am , com o Chistian Sens guiando a trilha e eu fechando o grupo. Andando bem devagar cortamos direto para o parque, com duas paradinhas maiores, sendo a última no camping do parque para abastecer as garrafas de água para a noite no Cabeça de Dragão. A chegada foi dentro do tempo previsto o que deu tempo para reconhecermos o local e escolhermos com calma os locais para as barracas que às 15:00 já estava todas montadas.

A o clima da tarde se alongou até a noite com conversas e comidinhas que rolaram deliciosamente. Talvez o companheirismo só tenha sido interrompido quando inocentemente iniciamos jogos de mímica. Virgínia Sena se destacou pela empolgação e Rafael pela dedicação apesar de sua língua materna ser os espanhol. Infelizmente ficou claro o maucaratismo de Laura que usando de artifícios ainda não explicitados, – mas certamente ilícitos, místicos e ilegais – conseguiu acertar todos os filmes da equipe adversária (que era a minha por sinal), garantindo de forma injusta a vitória de seu time. Em nome da boa convivência não demos continuidade à disputa ou a discussões e nos dedicamos novamente aos papos de montanha. A noite que já havia chegado teve Fred no comando dos fogareiros de benzina e Christian o MSR boladão a gás dele.

Tempo frio, alguns momentos de céu limpo e as primeiras lições da montanha começaram a surgir. Martha, Felipe e Rafael, o mexicano, não levaram agasalhos adequados para o frio prometido, nada que comprometesse suas vidas, mas certamente não tiveram todo conforto possível. Tenho certeza que nunca mais esquecerão.

Outra surpresa veio da barraca que Martha e Felipe usaram para dormir. Aquela de modelo Iglu e com um quadradinho que faz uma citação ao sobreteto, excelente para noites quentes e secas. Pois bem, a sorte deles é que pelo menos não choveu, entretanto acho que tiveram ali lições o bastante para excursões futuras. Quem não foi pego de surpresa mesmo foi o Carlos, que acostumado com o clima antártico disse que quase dormiu de sunga naquela noite. Só não o fez em respeito ao Hugo, parceiro de barraca, homem sério e casado, mas que também não é de ferro.

Fora isso, a espera por estrelas foi por vezes satisfeita e aos poucos, um a um, os valentes membros da excursão se renderam ao sono e ao calor de suas barracas. Muitas reclamações sobre o ronco desmedido de nosso amigo Christian e outros mais. Não pude fazer quaisquer críticas, afinal dormi muito bem dividindo espaço na barraca com meu amigo Fernando (que digo só para vocês que roncou como um urso, pois todo mundo veio reclamar do barulho vindo da minha barraca no dia seguinte, e como eu não ronco só pode ter sido ele, por sorte dormi antes e não escutei)



Domingo:

“Bizual”, “bista” e muito “brio” – junto com meu nariz “endubido” – , tudo estava perfeito. Todos acordaram bem – com exceção do Fernando, mas uma vez digo, o rapaz deveria consultar um otorrino, não respirou bem e roncou a noite toda. Outro assunto recorrente veio da percepção de que a Marcella conseguiu acordar com um sorriso exatamente igual ao que tinha no início da viagem (quando chegou atrasada no ponto de encontro). Ficamos tentando descobrir o que houve, mas preferimos deixar a intimidade do casal preservada, afinal, foi a primeira vez que eles viajaram juntos com a permissão dos pais dela e mesmo sem terem um compromisso jurídico oficial – em outros tempos isso já foi motivo de casamento e também de expulsão no CEC. Em tempo, Rodrigo também sorria bastante pela manhã.

Café da manhã, cume, desmonte de campo e pente fino. Parece que a ida ao cume valeu a pena, nã o fui para não forçar os joelhos, mas pelo que a Márcia falou estava lindo. Um mar de nuvens que mesmo já tendo visto algumas dezenas de vezes me causou algum remorso por não ter forçado um pouco mais. Mas admito que o papo tranquilo e o silêncio do acampamento, curtido com o Sr. Sens e a Dra. Cynthia também foram momentos únicos e que renderam ótimas fotos aéreas.

Saímos 10:52 e em uma descida lentíssima (por conta de joelhos doloridos e das conversas entusiasmadas) e agradabilíssima. O grupo se dividiu entre rápidos e lentos (o Christian com o primeiro e eu com o segundo) e a última parte da trupe chegou ao Tartari por volta de 12:40.



Banho de rio, muita pizza e depois uma ótima viagem de volta pra casa. Uma turma bem especial, fácil de lidar e que soube trabalhar bem com as novidades que o acampamento trouxe para eles. Esse foi um dos acampamentos de CBM mais leves e fáceis de que já participei. A equipe de EATs super sintonizada dividiu tarefas muito bem, não havendo qualquer sobrecarga.



Christian - Levou o grupo em segurança pela trilha e manteve o grupo ativo e feliz com o seu bom humor habitual.
Fred - Claro pretendente a substituto de Pablo, sendo isso um elogio, por se mostrar prestativo e preocupado em mostrar aos alunos tudo que podia sobre vivência em montanha. Mostrou grande prazer no manuseio dos equipamentos de cozinha, administrando os fogareiros muito bem.

Márcia - ansiosa, preocupada e dedicada à segurança. Trasmitiu confiança e carinho aos alunos. Sacrificou o joelho para acompanhar o grupo nessa excursão.
Fernando - Eminência parda, sempre presente para ajudar. Olhava tudo e todos, também deu sua contribuição por lá.
Ciça - Também estava lá ajudando e foi uma das primeiras a se dispor a levar os alunos no cume quando a maioria de nós curtia uma preguicinha da manhã. É verdade que no fim só eu e Christian ficamos no acampamento, acompanhados pela Cynthia.

Parabéns a todos os alunos, aos EATs, obrigado pela ajuda,
Guto (Manuel)

Mais uma vez...

Tô aqui só pra relatar que amanhã tento voltar à rocha. Sentir o joelho, as costas e o suor. A vontade é tanta que já deixei a mochila arrumada. Qualquer coisa no Babilônia me faz feliz.

terça-feira, 30 de março de 2010

Big Brother Brasil

Divagações de um lesionado...

Sabe quando você descobre aquela lanterna perdida na montanha? No meio de uma via ou trilha? Pois bem, considerações acerca da origem daquela luz, da situação em que o dono daquela lanterna está vivendo, as possibilidades de perrengue e mesmo as chances de conhecermos o cidadão, apesar da distância em que ele se encontra. A identificação é imediata e acompanhamos fielmente para sabermos se ele está subindo ou descendo, se parou ou mesmo está tentando contato.

No dia seguinte ainda nos pegamos pensando sobre o que terá acontecido ao objeto de nossa atenção na noite anterior.

Depois de me tocar disso, prometo que não critico mais quem assiste BBB e todos esses realitys shows, pra falar a verdade vou até assistir a final e torcer pro Dourado perder!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Italianos + CEPI. 5, V+.

07/09/2009 
Guia - Sérgio Bula
Participante - Eu

Tentativa de retorno à ativa foi um pouco frustrante. O sol quente era o de menos, fazer italianos participando não faz mal a ninguém. Subir a trilha da Urca tendo que assistir o show de horrores com pessoas que acham que estão subindo uma escada, ignorando a natureza e os bons constumes mateiros, ok, é difícil mas deu pra continuar. O ruim foi o meu maldito joelho direito que continuou reclamando.
  
A escaladinha com o Bula foi ótima. O lance anterior ao crux continua sendo pra mim mais crux que o próprio crux. Emendamos logo em seguida no cabo de aço mesmo, mas a dorzinha acima da patela insistia em dar sinais de vida. No fim, o visual do por do sol no Rio de Janeiro me fez esquecer um pouco o mau humor provocado pela dor e a descida de bondinho preservou minhas pernas um pouco mais.
    
Detalhe, apesar da Jurema, minha personal-bruxa-osteopata cuidar direitinho de mim e eu não sentir nada quando saí da sessão, a dor voltou no dia seguinte. Pelo visto a solução vai ser um exame de imagem, já marquei consulta para quarta que vem, vamos ver no que vai dar. Mas que tá difícil ficar parado, isso tá.